terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mulheres em tratamento de câncer buscam diferentes formas de recuperar a autoestima

Quando uma mulher é diagnosticada com câncer sua vida é abalada. Num primeiro momento ela perde o rumo. Surgem as dúvidas, as inseguranças. Quando começa o tratamento vem um momento difícil que é a quimioterapia, os efeitos colaterais trazem sofrimento físico e emocional, a diminuição da libido causa impacto psicológico resultando na baixa autoestima, porém, o que ainda é encarado com muita dificuldade entre as pacientes em tratamento de câncer é a queda de cabelo.


E aí? O que fazer para recuperar a vaidade e o bem estar? Muitas mulheres optam por acessórios como lenços, chapéus e/ou as tão populares perucas. Como fez a apresentadora Hebe, a candidatada à presidência da República Dilma Roussef, a escritora Glória Perez, elas aderiram ao acessório que as insere na sociedade com mais leveza e menos diferença entre as outras mulheres.

É o caso da administradora de empresas, Camila de Almeida, 31 anos, que está em tratamento de câncer de mama “trabalho com moda e sempre fui muito ligada a vaidade e bem estar. Quando descobri o câncer fiquei sem chão e quando o cabelo começou a cair resolvi usar peruca”, as perucas que utiliza vêm de fora “procurei por algo muito próximo do meu cabelo e das minhas características”.

Um dos resultados da parceria entre o Instituto Oncoguia e o Centro Paulista de Oncologia (CPO), é o projeto que leva o nome provisório de “Banco de Perucas”. Camila coordena o trabalho que tem o objetivo de resgatar a autoestima das mulheres em tratamento, “o Banco de Perucas atua em clínicas de tratamento oncológico de alto custo, onde pedimos às pacientes que doem suas perucas quando não precisarem mais delas. Tratamos o acessório deixando-o em perfeito estado para que outra paciente com menos condições de comprar possa utilizar. E quando não precisar mais, a peruca volta para o Banco”, afirma Camila que está na fase final do tratamento e ainda utiliza suas perucas.

Mas têm também as mulheres que optam por não utilizá-las e assumir os cabelos curtos. Foi o que fez a apresentadora Ana Maria Braga. E também a presidente da ONG Bendizer, Maria do Rosário, 52 anos, que está em tratamento de câncer de colo retal, “nunca tive vontade de usar uma peruca. Nunca tive nenhum problema com a vaidade nesse período. Usar lenços ou chapéus, para mim além de ser divertido, era uma maneira de dizer: - Eu estou lutando e muito!”

Independente da escolha, perucas, lenços e chapéus, as mulheres são vaidosas e desenvolvem sua beleza de diversas formas. Essa característica precisa ser preservada e valorizada, uma vez que ela reflete diretamente na autoestima feminina proporcionando bem estar e qualidade de vida, que são essenciais para as pacientes em tratamento de câncer.

Priscilla Arantes

Jornalismo Oncoguia

sábado, 31 de julho de 2010

Desfile de moda ajuda a resgatar autoestima

Corre-corre nos bastidores, acessórios de maquiagem espalhados por todo o canto e muitos figurinos. A agitação típica dos grandes eventos de moda foi vivenciada na manhã desta terça-feira, 27, por pacientes e funcionárias do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). O desfile de moda coleção-inverno, promovido pelo segundo ano consecutivo, foi estrelado por mulheres que enfrentam câncer.


Na passarela, um show de irreverência e feminilidade. A apresentação começou com as grandes estrelas do evento, as pacientes com câncer, e terminou com as funcionárias do da unidade oncológica no centro das atenções. Foram modelos por um dia servidoras das Alas F e G, ambulatório, departamento financeiro, gerência de enfermagem e assessoria de comunicação.

Alegria é o segredo

A dona-de-casa Luciene Santos luta contra o câncer de mama e foi uma das participantes do desfile. Radiante com a oportunidade de mostrar suas habilidades na passarela, ela diz que iniciativas como esta servem para mostrar que a doença não significa um ponto final. Na verdade, é uma vírgula na história de minha vida. Enquanto muita gente acha que é o fim da linha, nós achamos que é apenas um recomeço. A alegria é o segredo, destacou. Luciene e outras dezenas de mulheres que travam uma guerra a favor da vida fazem parte do grupo MamaFest, idealizado no Centro de Oncologia e que tem o objetivo de reacender a chama do amor próprio nas pacientes que acabam de descobrir que estão com câncer.

A oportunidade de subir à passarela mostra que, mesmo diante do diagnóstico, há muito pelo que se festejar. É o que acredita a coordenadora-administrativa do Centro de Oncologia do Huse, Rute Andrade. A rotina imposta pelo tratamento acaba ferindo a imagem que as mulheres têm de si mesmas devido a uma série de fatores. Mas elas estão vivas e precisam ter garra para buscar a cura. Eventos como este levam ao resgate da autoestima. Muito além das tendências para a estação mais fria do ano, o desfile no Centro de Oncologia do Huse mostra que a feminilidade e a vontade de viver são sentimentos que nunca saem de moda, conta Rute Andrade.

Fonte: Ascom/SES

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cientistas criam técnica para detectar câncer pela saliva

Uma universidade japonesa e outra americana desenvolveram uma técnica que consegue detectar com rapidez certos tipos de câncer realizando um teste de saliva. A tecnologia permite detectar altas probabilidades de câncer de pâncreas, de mama ou de boca.


Os pesquisadores, que trabalham nas universidades de Keio (Japão) e Califórnia (EUA), analisaram amostras de saliva de 215 pessoas diferentes, entre as quais pacientes com câncer, e identificaram 54 substâncias que indicam a doença. Depois de realizar outros exames, foi possível detectar 99% dos casos de câncer de pâncreas existentes, 95% dos de mama e 80% dos de boca.

A realização do teste levaria, no máximo, meio dia, segundo os pesquisadores. O professor Tomoyoshi Soga, da Universidade de Keio, diz que o método deve facilitar o diagnóstico precoce da doença.

– As taxas de sobrevivência do câncer de pâncreas e de boca são particularmente baixas porque os sintomas não são muito claros na fase inicial. Por isso, demora mais para descobrir a doença.

O chefe da equipe de pesquisas de Keio, Masaru Tomita, diz que "a saliva é mais fácil de examinar que o sangue ou as matérias fecais".

– Gostaríamos de usar essa tecnologia para tentar detectar outras enfermidades também

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Medicina está otimista quanto à luta contra o câncer

O otimismo prevaleceu na 46ª conferência sobre o câncer da American Society of Clinical Oncology (ASCO), realizada em Chigado, onde foram anunciados progressos, apesar da doença avançar a passos largos e ter se convertido na segunda causa de morte no mundo.


"Nossa compreensão crescente da complexidade do câncer se traduz pelo desenvolvimento de terapias mais eficazes, mais dirigidas contra uma variedade de tumores", explicou Douglas Blayney, professor de medicina interna na Universidade de Michigan (norte dos Estados Unidos) e presidente da ASCO.

Os resultados mais alentadores revelados durante a conferência do fim de semana confirmam o crescente papel das terapias dirigidas a funções "vitais" de tumores ou que dopam o sistema imunológico para destruir as células cancerígenas, em comparação com a quimioterapia padrão.

Estes avanços mostraram aumento da sobrevivência sobretudo em doentes que sofrem de tipos de câncer avançados ou com mestástase, como o melanoma, contra os quais existem poucos ou nenhum tratamento.

Um anticorpo experimental monoclonal (Ipilimumab), que ativa as células T (timócitos) do sistema imunitário para destruir o câncer, deu pela primeira vez "resultados muito encorajadores" contra o melanoma avançado, um câncer de pele cuja incidência disparou há 30 anos.

Uma terapia experimental (crizonitinib), que neutraliza a enzima cinase de linfoma anaplásico (ALK), essencial para o crescimento das células cancerígenas, também revelou-se muito promissora contra a forma mais frequente de câncer de pulmão avançado em pacientes com um perfil genético particular. O de pulmão é o câncer mais frequente e mortal do mundo.

Outro ensaio clínico demonstrou que o tratamento específico Avastin, que bloqueia o crescimento dos vasos sanguíneos que levam os nutrientes e oxigênio necessários para o tumor, combinado com uma quimioterapia, permitiu prolongar o período que transcorre sem que um câncer de ovário progrida.

Um estudo demonstrou também que a radioterapia combinada com um tratamento hormonal reduz em 43% o risco de mortalidade dos homens afetados por um câncer localizado e avançado da próstata.

"O tema desta conferência é o avanço da qualidade dos tratamentos através da inovação", comentou Lynn Schuchter, professora de medicina na Universidade da Pensilvânia (leste).

"Realmente queremos melhorar a qualidade de vida dos doentes com terapias que produzem menos efeitos colaterais, cirurgias e radioterapias mais específicas", prossegue Schuchter.

Mas, apesar de todos esses progressos e da melhora dos tratamentos, a doença segue muito frequente nos Estados Unidos, lamenta a Associação americana do Câncer (ACS), segundo a qual foram registrados cerca de 1,5 milhão de novos casos em 2009, que provocaram mais de 560 mil mortes.

Um recente informe da Organização Mundial de Saúde estima que o número mundial de mortos por câncer pode duplicar até 2030 e alcançar os 13 milhões.

Com o envelhecimento da população nos países industrializados, cerca de um homem em cada dois e uma mulher em cada três serão diagnosticados com um câncer durante a vida, afirma a ACS.

Vários tipos de câncer (de fígado, pâncreas, ovários, pulmão e cérebro) são altamente mortais e se mantêm insensíveis às terapias existentes.

Mas a incidência do câncer está fortemente ligada ao modo de vida, o que faz que a prevenção possa supor uma grande diferença.

Desta forma, cerca de 40% da diminuição da mortalidade masculina de 1990 a 2006 foi resultado de uma baixa dos falecimentos do câncer de pulmão, do qual o tabagismo é a principal causa.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vacina contra câncer de mama deve ir a teste dentro de um ano

Uma vacina contra o câncer de mama deverá ir a teste dentro de 1 ano, segundo reportagem publicada neste domingo pelo diário britânico "Daily Telegraph".


Uma droga que vem sendo testada tem dado mostras de impedir a aparição de tumores e também de atacar aqueles já presentes.

Pesquisadores dizem que, se bem-sucedida, ela poderia ser oferecida a mulheres antes de alcançarem meados de 40 anos, época em que o risco de câncer de mama começa a subir.

De acordo com estudos, a droga poderia acabar com mais de 70% dos cânceres de mama, salvando mais de 8 mil vidas por ano somente no Reino Unido.

Segundo a reportagem do "Daily Telegraph", o criador da vacina, Vincent Tuohy, da Clínica Cleveland, de Ohio, nos Estados Unidos, fez o prognóstico de que a vacina pode erradicar a doença por completo.

"Nós acreditamos que uma vacina preventiva de câncer de mama vai fazer com o câncer de mama o que a vacina contra a pólio fez com a pólio", disse ele. "Nossa visão é a de que o câncer de mama é uma doença que se pode prevenir por completo".

A vacina é baseada em uma proteína chamada alfalactalbumina, que age na maior parte dos tumores de câncer de mama.

Segundo a revista Nature Medicine, testes com ratos criados em laboratório para desenvolver câncer de mama aos 10 meses de idade, mostraram que a droga deixou-os livres de tumores.

A vacina estimula o sistema imunológico, capacitando-o para destruir a alfalactalbumina quando ela aparece, e assim evitar que tumores se formem.

A droga também aumentou o poder do sistema imunológico para encolher até a metade tumores pré-existentes, sugerindo que ela poderia ser usada também como tratamento, tanto quanto como vacina.

A necessidade de mais estudos em um número maior de mulheres significa que deve demorar pelo menos 10 anos antes que a vacina chegue ao mercado.

Folha de São Paulo

Acesso a drogas anticâncer é alvo de fórum

O difícil acesso a tratamentos de alto custo foi um dos grandes temas debatidos ontem, em São Paulo, no Fórum de Discussão de Políticas Públicas em Oncologia.


O encontro, realizado pelo Instituto Oncoguia, reuniu especialistas de órgãos públicos e privados e representantes de organizações de pacientes com a doença.

Para a maioria dos debatedores, um dos principais problemas enfrentados por quem tem câncer é a defasagem na lista do SUS (Sistema Único de Saúde) de medicamentos de alto custo.

Hoje, os remédios oncológicos são os mais requisitados por via judicial no Brasil.

Doentes têm obtido o direito de se tratar com drogas mais novas por meio de processos judiciais. Isso encarece (para o governo) e atrasa o tratamento (para o paciente).

"Quando o remédio é oferecido na lista do governo, é possível controlar melhor o tratamento", explica o oncologista Paulo Hoff, diretor-clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.

Sandro Martins, consultor em oncologia do Ministério da Saúde, disse que a atualização da lista de medicamentos do SUS esbarra nos altos preços das drogas.

Durante sua apresentação, Martins simulou a inclusão de nove medicamentos para tratar diferentes tipos de câncer. Esse acréscimo significaria, segundo ele, um custo adicional para o sistema de R$ 1 bilhão por ano.

Como comparação, os gastos do SUS em 2009 com rádio e quimioterapia foram de R$ 1,4 bilhão, segundo o ministério. Esse valor ainda está longe do necessário para atender a demanda dos pacientes, que também não conseguem ter acesso a tratamentos em tempo razoável.

"A questão dos remédios é só um entre todos o problemas para tratar o câncer no Brasil. A ideia do fórum é mostrar também outros gargalos: não dá para esperar 180 dias por uma cirurgia", exemplifica Luciana Holtz, presidente do Oncoguia.

Mais de 80 mil pacientes estão em filas para a radioterapia. Muitos aguardam até seis meses por vaga em local credenciado pelo SUS.

Folha de São Paulo

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Medicamento fitoterápico será testado em mulheres com câncer de mama

Institutos paulistas estão convocando mulheres com câncer de mama em estágio avançado para testar um novo tratamento à base de fitoterápicos. O tratamento é totalmente gratuito, com duração aproximada de seis meses.


De acordo com a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), os fitoterápicos são medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais, que são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades.

O estudo é voltado para mulheres acima de 18 anos, com no máximo dois tratamentos quimioterápicos anteriores para câncer de mama em estágio avançado, ou seja, pacientes com diagnóstico de câncer metastático (que a doença tenha se espalhado para outra parte do corpo).

Os testes vão substituir as terapias convencionais, como a quimioterapia, por um medicamento fitoterápico, que neste período de desenvolvimento recebe o nome de AM 10. Trata-se de uma substância sintetizada no Brasil a partir da planta medicinal aveloz.

Cada paciente tomará um comprimido três vezes ao dia, o que permitirá verificar a atividade terapêutica da droga, avaliar a possibilidade de controle da doença, o perfil de toxicidade e a ocorrência de efeitos colaterais.

Esta é a segunda fase da pesquisa. A primeira fase (pré-clínica) foi concluída com resultados positivos, com a realização de análises em células e animais, explica Luiz Pianowski, coordenador da pesquisa.

– Descobrimos que o AM 10 tem uma ação citotóxica, ou seja, que mata as células, e outra apoptótica – que incentiva o suicídio delas. Mas observamos também uma ação seletiva da substância, focada em células modificadas (cancerígenas), ou seja, ela mata mais células tumorais do que células vivas.

Os testes clínicos serão realizados pelos seguintes institutos: Faculdade de Medicina do ABC, Hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, Hospital Sírio Libanês e Centro Paulista de Oncologia. Os estudos são coordenados pela Pianowski & Pianowski, empresa de Pesquisa e Desenvolvimento Farmacêutico, pela PHC - Pharma Consulting, consultoria especializada em indústria farmacêutica e pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

Para mais informações, os interessados devem contatar o PHC - Pharma Consulting pelo telefone (11) 3673-3763

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem acredita, sempre alcança!!!!!!!

Queridas,

Sei que andei um pouco ausente mas foi por uma ÓTIMA causa, o dia da minha tão sonhada cirurgia chegou.
E com muita fé, acho que uma das minhas principais palavras nesta caminhada deu tudo certo e estou muito feliz e gostaria de dividir isso com vocês.
Pensando nisso encontrei um artigo que o titulo dele é Quem acredita, sempre alcança parte da música do Renato Russo mas que expressa muita coisa.

...Devemos analisar o melhor caminho a ser trilhado para que cheguemos ao nosso ideal.
Não devemos nos importar com as quedas, que certamente, sofreremos.
Nem com as palavras de pessimismo que encontrarmos ao nosso redor.
Devemos confiar.
Confiar de que poderemos atingir o nosso objetivo.
Devemos pedir que o Pai ilumine os nossos caminhos e nos dê a força necessária para tal empreendimento.
Devemos ouvir a nossa intuição e, assim, impedir que a crítica alheia paralise nossos passos.
Devemos também, nos sintonizar com a providência divina, pois somos ligados pela sintonia.
Por isso, devemos sempre, vigiar os nossos pensamentos, porque quem se afina com baixos padrões vibratórios, só encontrará escuridão a sua frente.
E aquele que busca a harmonia, estará sintonizado com a luz.

Devemos estar atentos a palavra do Mestre: “Vigiai e Orai”.
Sim, vigiando, impediremos que fatores externos e internos nos contaminem.
E praticando a prece verdadeira, renovaremos as nossas esperanças e seguiremos o caminho mais confiantes.

Podemos realizar muitas coisas, tanto para o bem como para o mal.
Assim, devemos ter o discernimento na hora da escolha.
E escolhendo os ensinamentos de Jesus, devemos arregaçar as mangas e seguir em frente.
Confiantes de que realizaremos a nossa missão, não importa quanto tempo leve, chegaremos ao nosso destino.
E se o caminho se mostrar sombrio e difícil, não nos desesperemos, porque não estamos sozinhos.
Com perseverança e paciência, deixaremos as trevas para trás.
E nos momentos de aflição, procuremos nos lembrar da serenidade do Cristo que mesmo crucificado, não abandonou o seu ideal de amor.
Então, não abandonemos o nosso ideal.

Não deixemos que o sofrimento destrua a nossa alegria.
Que a descrença, petrifique os nossos sentimentos.
Que as dificuldades impostas pela vida, não nos façam abandonar a fé e a esperança.
Que o desalento não se torne maior que a coragem.
Que a dúvida não nos faça cruzar os braços
Que a tempestade não tire a nossa vontade de viver um novo amanhecer.
Que a cegueira causada pelos ideais não realizados, não se prolongue, impedindo a compreensão e o encontro de novos e melhores horizontes.
E que a desilusão, não possa nos impedir de tentar novos vôos.

Ainda há muito para praticar.
Ainda há muitos sonhos a concretizar
Assim como novos objetivos a descobrir.
Ainda há muita coisa a ser compreendida em nossa vida
Ainda há muitas noites para serem vividas.
Assim como milhares de instantes, para praticarmos a reflexão.
Nossa evolução espiritual é eterna.
E enquanto caminhamos rumo ao Pai, muito podemos realizar.
Basta acreditar.
Pois quem acredita, sempre alcança.

Divido essas palavras com vocês pois ainda há muito em que devemos acreditar...
Obrigada,

terça-feira, 20 de abril de 2010

Acupuntura melhora qualidade de vida de pacientes com câncer

UMA ÓTIMA NOTICIA....

O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) passou a promover sessões de acupuntura no tratamento de seus pacientes há um pouco mais de um mês, com o objetivo de diminuir os sintomas mais comuns por quem passa por sessões de quimioterapia e radioterapia: dor, náuseas, vômitos e insônia. Os resultados tem sido animadores. Para ter acesso às sessões, os pacientes devem ser encaminhados por médicos do próprio instituto.


Segundo a fisiatra e acupunturista do Icesp, Rebeca Boltes Cecatto, as fininhas agulhas metálicas são introduzidas levemente nas parte superior da pele das mãos, pés e em outros pontos dependendo do tipo da doença a cada sessão. São atendidos em média 40 pacientes por semana em sessões de 40 minutos, duas vezes por semana.

Questionada sobre contraindicações, a acupunturista afirma que vale ter cuidados especiais com pacientes portadores de linfedema (aumento do volume do sistema linfático), porque nestes casos "a agulha pode aumentar a chance de sangramento e infecções". Mas, em geral, disse não haver contraindicações.

Melhoras físicas...

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) também adotou a acupuntura para ajudar no tratamento de seus pacientes recentemente. Há oito meses, a Clínica da Dor, pertencente ao instituto, usa a técnica para amenizar sintomas e melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Entre os casos que mais chamaram atenção do médico anestesiologista e acupunturista da clínica, Marco Antônio da Costa, foi a melhora de pacientes com herpes zoster, lesões na pele típicas em pessoas com baixa imunidade. Depois de algumas sessões, as dores desapareceram.

Um outro benefício atingido pela acupuntura foi no tratamento do câncer de boca. Um dos sintomas mais comuns entre estes pacientes é a contratura total da boca, impedindo o paciente de se alimentar. Após sessões de acupuntura, eles conseguiram movimentar os músculos da região e voltar a comer.

- Com a acupuntura a gente conseguiu essa melhora, auxiliada com fisioterapia. Assim, evitamos uma cirurgia de colocação da sonda para alimentação.

... e emocionais

Ainda segundo Costa, a técnica ajuda a melhorar o estado emocional dos pacientes se realizada uma sessão de 40 minutos por semana para casos mais leves e duas ou mais em casos mais graves.

- Dá para obter uma resposta positiva em cinco a dez sessões, mas isso depende como cada um responde a acupuntura. Há uma individualidade no tratamento, mas sempre há uma resposta positiva, mesmo que seja 30%, o que é considerado um fracasso. O esperado é de 80% para cima, tanto na melhora da dor, quanto no aspecto emocional.

O presidente da Amba (Associação Médica Brasileira de Acupuntura), Ruy Tanigawa, no entanto, pondera sobre a eficácia da acupuntura em casos de câncer.

- Nos quadros de tratamento coadjuvante de câncer, alguns casos podem ter resposta quase imediata, principalmente quando é para amenizar a dor, mas em outros pode não ser tão expressivo. Sempre vai depender de cada caso.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Exposição de peito aberto

Amigas Queridas,

Hoje venho aqui convidá-las a ir nesta exposição MARAVILHOSA e que por coencidência tem o mesmo nome do meu blog.
Terá uma palestra no dia 10/04 que também esta no convite e seria interessante para quem puder ir.
Bjs a todas
Com carinho,
Cami

terça-feira, 30 de março de 2010

Festa CPO - Final do tratamento

Seja o tipo de mulher que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o diabo fala:

"Oh droga, ela acordou!"


A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.

Ame as pessoas que te tratam bem.

Ame, também, àqueles que não, só porque você pode.

Acredite que tudo acontece por uma razão.

Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.

Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.

Beije devagar.

Perdoe rápido.

Deus nunca disse que a vida seria fácil.

Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.



OBRIGADA POR TUDOOOOOOO!!! AMO MUITO VOCÊS!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Entenda por que as pessoas que tratam câncer ficam carecas

Na semana que a apresentadora Hebe Camargo voltou à televisão ela anunciou que estava usando peruca. Ela está perdendo os cabelos por causa do tratamento de um câncer no peritônio (a membrana que reveste os órgãos do abdome) com quimioterapia, que tem como efeito colateral a queda de todos os pelos do corpo.

O tratamento quimioterápico (feito por meio da aplicação de um conjunto de medicamentos na veia do paciente) tem vários efeitos no corpo, como uma baixa da imunidade (capacidade do corpo de combater infecções) e até mesmo náuseas.

Mas, historicamente, um dos efeitos que as mulheres mais sentem é a perda dos cabelos – que ao longo do tempo se tornaram um dos maiores símbolos da vaidade feminina. Por isso, elas normalmente recorrem a perucas e lenços para cobrir a cabeça.

Hakaru Tadokoro, médico oncologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que infelizmente apenas uma minoria dos pacientes consegue passar pela quimioterapia sem a queda dos pelos – e não só dos cabelos, mas dos fios do corpo todo, inclusive das sobrancelhas e das partes íntimas.

- A queda ou não dos cabelos é determinada pelo tipo de medicamento que é usado na quimioterapia. As drogas mais novas têm como benefício provocar menos queda de cabelo.

Como acontece

O que nós chamamos de câncer é o crescimento desordenado de células que invadem determinados tecidos e órgãos – que podem até se espalhar para várias regiões do corpo. O princípio dos remédios que são usados na quimioterapia é atacar as células do corpo que se proliferam rapidamente, como as cancerosas.

Porém, o medicamento não tem “preferência” por uma célula ou outra, por isso ataca tanto as que estão “doentes” quanto às outras que se proliferam com rapidez. Exemplo disso são as células da mucosa da boca. Um paciente que se trata com quimioterapia acaba ficando com feridas na boca, por exemplo, por causa dos remédios.

Também se multiplicam em alta velocidade as células dos cabelos – afinal, eles crescem diariamente. Por isso elas também são atacadas pela quimioterapia, o que causa a queda dos pêlos. Tadokoro explica que já existem remédios que são mais “seletivos” no ataque às células e causam menos queda de cabelo.

Efeitos

A queda de cabelo acontece da mesma maneira para homens e mulheres. Em geral, os fios começam a cair depois de dez a 15 dias depois de o paciente ter recebido a primeira dose de quimioterapia.

O tratamento é pesado e a partir de então o cabelo começa a cair muito. Segundo Sophie Derchain, professora do departamento de tocoginecologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em média leva apenas 20 dias para que o paciente fique careca.

É sempre um consolo para os pacientes pensar que depois do final do tratamento o cabelo volta a crescer normalmente. Depois de cerca de um mês da última aplicação do medicamento é possível notar um crescimento de 0,5 cm a 1 cm. Porém, é mito aquela velha história de que o cabelo nasce diferente. Sophie explica que os fios que crescem são iguais aos que o paciente já tinha. Porém, como se trata de um cabelo novo, ele nasce mais fortalecido.

sábado, 6 de março de 2010

Bazar do Bem

Pessoal,

Gostaria de comunicá-los que para arrecadar mais dinheiro para a compra e manutenção das perucas farei o bazar do bem com roupas novas e semi - novas doadas por pessoas que também estão abraçando a causa.

Ainda não consegui uma data certa para o bazar, mais assim que conseguir aviso a todos vocês.


Aproveito este email para agradeçer algumas empresas que estão me apoiando e pessoas também.

Empresas Amigas do Peito - Juliana Gevaerd - http://www.julianagevaerd.com.br/ ; Loja Boutiquim - Nádia - http://www.boutiquim.com.br/; Leka - Leka Moda e Acessórios; Animafix - Marcela; Mercado Pop - http://www.mercadopop.com.br/;

 Pessoas Amigas do Peito - Adriana Altafin; Carla Trindade; Carolina Itzania; As meninas da minha clinica - CPO; Carla Vendramim e todos que tem abraçado a causa de peito aberto.

Obrigada,

Camila

Primeiro Banco de Perucas

Pessoal,

Estou criando o primeiro banco de perucas e lenços e gostaria de dividir com vocês que está sendo um sucesso graças ao apoio da minha clinica CPO e do meu padrinho do projeto Dr. Sérgio Simom a quem chamo carinhosamente de meu anjo da guarda.

Já tenho 12 perucas mas vamos conseguir muito mais....

Quem quiser doar entre em contato comigo pelo blog.


Beijos no coração de cada um.

Camila

quinta-feira, 4 de março de 2010

Prevenção de câncer de mama pelo SUS pode ser ampliada

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6759/10, já aprovado pelo Senado, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a assegurar, por meio de serviços próprios, conveniados ou contratados, a realização de exames para identificação de biomarcadores para os cânceres do colo uterino e de mama nas mulheres com antecedentes pessoais ou familiares dessas doenças.

O projeto, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), altera a Lei 11.664/08, que estabelece a gratuidade da assistência integral à saúde da mulher, incluindo prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres do colo uterino e de mama. A lei cita especificamente o exame citopatológico do colo uterino a todas as mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual, independentemente da idade; e o exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade.

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), nos dois últimos anos foram registrados no Brasil 49 mil casos novos de câncer de mama e 19 mil de câncer de colo. Além de ocupar o primeiro lugar em incidência, o câncer de mama é o que causa o maior número de óbitos em mulheres de 40 a 60 anos. Já o câncer de colo de útero ocupa o terceiro lugar em incidência e o quarto em mortalidade.

A senadora lembra que, embora sejam oferecidos serviços de prevenção e detecção em estágios iniciais da doença, por meio de ações do Ministério da Saúde e dos estados, verifica-se que as ações de controle do câncer de mama direcionadas para a detecção precoce, por meio do auto-exame das mamas, do exame clínico e da mamografia, não estão obtendo o êxito desejável.

Estágios avançados

Maria do Carmo também cita dados divulgados pela imprensa em 2009 segundo os quais aproximadamente 80% dos tumores de mama são descobertos em estágios avançados no Brasil, ao contrário do que ocorre em países desenvolvidos. "Muitos de nossos maiores especialistas em oncologia consideram que não existe, no País, um programa nacional capaz de detectar precocemente a doença", afirma.

Para a parlamentar, a descoberta tardia é um dos fatores que dificultam o tratamento, pois, além de comprometer a eficácia dos tratamentos, diminui as chances de vida das pacientes. "Nos países mais desenvolvidos a redução da taxa de mortalidade por câncer é devida, em boa parte, às evoluções na área da genética e da biologia molecular", observou.

Tramitação

O projeto tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agência Câmara

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ressonância magnética e mamografia são armas contra o câncer

Uma revisão anual para prevenir o câncer de mama incluindo uma mamografia e uma ressonância magnética pode aumentar a qualidade e a esperança de vida das mulheres com risco de sofrer a doença, segundo um estudo publicado na revista Radiology.

"Utilizar a ressonância magnética e a mamografia para a prospecção dos seios poderá reduzir a probabilidade de as mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama morrer dessa doença e contribuir para que tenham uma vida mais saudável e duradoura", explicou a autora do estudo, Janie M. Lee, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

As mulheres com mutações nos genes BRCA1, um transtorno hereditário, têm 80% mais de probabilidade de desenvolver câncer de mama em algum momento da vida. A mamografia, o exame mais comum na atualidade para o exame do peito feminino, detecta menos da metade dos cânceres de mama sofridos pelas pacientes potenciais, pois em muitos casos a juventude e a densidade dos seios dificultam o diagnóstico.

Durante a pesquisa, Lee e sua equipe de radiologistas compararam os custos e os benefícios das imagens obtidas a partir de uma mamografia, de uma ressonância magnética e da combinação de ambas.

Para isso, se tomou como referência um grupo hipotético de mulheres com 25 anos e mutação no gene BRCA1, cuja esperança de vida e a qualidade da mesma foram calculadas em função do tipo de testes médicos que tinham sido submetidas para a detecção do câncer de mama.

Os resultados revelaram que as mulheres submetidas à mamografia e a ressonância magnética anualmente ganharam uma esperança de vida com qualidade de 49,62 anos, cinco anos a mais que aquelas que só haviam feito mamografia.

Com relação aos custos dos dois exames juntos, o montante chegava a US$ 110,9 frente aos US$ 100,3 que custava unicamente a mamografia.

Agência EFE - 23/02/10

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Farejador de Câncer de Mama

Cientistas mundo afora vivem correndo atrás de pistas que ajudem a determinar a suscetibilidade à doença, que é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, no mundo, e a segunda maior causa de morte entre elas. Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, apontam a densidade do osso da bacia, que pode ser medida por um exame já disponível no Brasil, como um novo parâmetro para avaliar o risco de aparecimento de um tumor. Os experts constataram que as donas de ossos mais fortes tem risco  25% maior de adoecer. " O Estrógeno, hormônio importante para a manutenção da massa osséa, é um dos grandes vilões na origem do câncer de mama", explica a Dra Rose Neme.

Fonte: Revista Nova / Fev 2010.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Terapia com calor pode reduzir chance de mastectomia

Um novo tratamento testado em pacientes com câncer de mama conseguiu reduzir em quase 90% a necessidade de mastectomia (retirada do seio). Os testes foram feitos na Universidade de Oklahoma, em conjunto com pesquisadores do MIT (Massachussets Institute of Technology), do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Los Angeles, do Centro de Mastologia da Flórida e do Hospital St. Joseph, da Califórnia.
O tratamento é baseado na aplicação de micro-ondas para alterar a temperatura das células cancerosas (termoterapia), provocando sua morte. Essa tecnologia já é usada em alguns tipos de câncer, mas a aplicação para câncer de mama ainda é experimental. "Entre outras coisas, porque o sucesso do tratamento convencional, com cirurgia, já está bem estabelecido e os resultados a longo prazo da nova tecnologia, ainda não. Mas os primeiros resultados, que mostram a possibilidade de evitar a mutilação, são muito promissores", diz Auro del Giglio, coordenador de oncologia do hospital Albert Einstein.

No Brasil, uma pesquisa sobre o uso da termoterapia para câncer de mama foi realizada no Hospital das Clínicas de São Paulo. O princípio do tratamento foi o mesmo (alteração térmica localizada no tumor), mas o equipamento usado foi um aparelho de radiofrequência. Segundo Marcos Desidério Ricci, mastologista do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), que coordenou a pesquisa, participaram pacientes selecionadas, que corriam maior risco cirúrgico, e com tumores pequenos. "O tratamento possibilitou uma cirurgia menos agressiva e diminuiu o seu risco. Constatamos que em 70% das pacientes não havia células cancerosas vivas após a termoterapia", diz Ricci.

Um artigo com os resultados do trabalho brasileiro foi aprovado para publicação no periódico "Radiology". Porém, a pesquisa está suspensa por falta de verba, segundo Ricci.

No estudo norte-americano, a termoterapia por micro-ondas foi associada à quimioterapia em pacientes com tumores grandes (a partir de 5 cm de diâmetro), que normalmente exigem a retirada total da mama. Após o tratamento, a porcentagem de pacientes que tiveram de passar por mastectomia caiu de 75% para 7%.

José Roberto Filassi, chefe do setor de mastologia do Icesp, diz que o uso de termoterapia, além de reduzir o tamanho do tumor, teoricamente também reduz o risco de metástases, por causar morte celular. Como as ondas de calor são direcionadas para o tumor, o tecido sadio é preservado. "As moléculas de água aquecem mais rapidamente do que as outras e as células cancerosas contêm mais água que as normais. Assim, a região do tumor atinge altas temperaturas mais rapidamente do que o tecido normal ao redor", diz Filassi.

Em outros tipos de câncer nos quais o uso da termoterapia já está bem estabelecido, como o de rim, o tratamento evita a cirurgia, segundo o oncologista Fernando Cutait Maluf, do Hospital Sírio-Libanês. "No caso do câncer de mama, estamos na fase experimental. Os resultados [das pesquisas] são interessantes, mas ainda não há dados para compararmos se a termoterapia oferece maior chance de cura do que o tratamento convencional", diz Maluf.

Folha de São Paulo - 29/01/10

domingo, 31 de janeiro de 2010

SPFW Outono/Inverno 2010

Nossos Turbantes estão em alta no mundo da moda, no desfile da marca Huis Clos as modelos desfilaram com eles em suas cabeças.

Portanto podemos usar e abusar dos nossos neste outono inverno.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tenha Esperança

Busque a alegria, mesmo nos dias em que essa atitude pareça tão difícil.

Se você ficar parado, nada segue adiante, nada se modifica e você continuará se sentindo fragilizado.

Não se fixe apenas nas barreiras à sua frente, sintonize o Alto e alie-se a essa Força Maior para prosseguir e vencer.

Tenha paciência, tudo tem uma solução e se ainda não consegue decifrar os fatos, aguarde e compreenderá, porque as bênçãos do Pai jamais deixam de lhe envolver.

Confie hoje e sempre, porque com confiança seus horizontes se multiplicam e passa a sentir mais intensamente a mão do Criador a lhe orientar.

Não se renda ao pensamento “poderia ter feito mais”, porque o ontem passou e é o agora que vive e nele você ainda pode fazer e muito fazer.

Quando se sentir impotente no meio de uma enxurrada de problemas, busque parar, fazer uma simples leitura edificante, ficar em silêncio, respirar, admirar a natureza, olhar o céu, enfim, busque abrir o coração e verá como se sentirá mais fortalecido.

O Pai jamais nos deixa sem respostas, mas para senti-las não podemos permanecer de olhos fechados...

Nunca abandone a vigilância e no período de tempestade, aumente-a, porque quando a dor se aproxima as sombras também a acompanham, buscando fazer com que percamos nossa fé e desistamos.

Nunca desista! Desperte a sua fé e ela será a sua salvação, sempre será!

Alimente o corpo e a alma, muitos desequilíbrios nascem porque esquecemos de nos alimentarmos de bons sentimentos.

A marcha evolutiva muitas vezes é dolorosa, faz com que a tristeza nos visite a alma, mas jamais se dê por vencido!

Ânimo!

Mire o horizonte da transformação que desaponta à sua frente e enxergue-o com a certeza de que pode caminhar até ele.

Sinta o amor infinito do Pai que lhe cobre com o seu manto de proteção.

Que o ampara nos momentos em que mais precisa.

Que nunca deixa de lhe inspirar e eternamente segura a sua mão.

Confie Nele e siga... Sempre siga levando consigo a esperança, porque com ela não será jamais envolto pelas trevas.

Porque a esperança faz com que realmente compreenda que o Pai habita em você e onde Ele se encontra não há trevas...

Esperança...Hoje e sempre!

Tenha esperança!

Sônia Carvalho
soniaccarvalho@hotmail.com

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tratamento oncológico começa a adotar a cão terapia

O tratamento oncológico torna-se complicado e difícil para o paciente que muitas vezes precisa, além de uma equipe médica especializada, do apoio da família, da presença dos amigos, de atividades culturais e de lazer. Junto a tudo isso, é necessário também um bom acompanhamento psicoemocional, aumentando a chances de cura.

Os principais centros mundiais de tratamento oncológico estão com uma novidade inusitada: a participação de animais no processo, ou seja, a cão terapia, que utiliza cães treinados e devidamente apropriados para o convívio com pacientes em ambiente hospitalar, permitindo que os doentes brinquem e se distraiam com os animais.

O Brasil já está adotando o tratamento por intermédio de profissionais da área psicológica. A cão terapia é um trabalho científico, cujos resultados são notados a cada sessão, e não é uma atividade lúdica, como muitos pensam.

A médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira, afirma que um cão traz alegria e diversão à maioria das crianças. “A ideia de incluir o animal no tratamento de crianças com câncer é perfeita porque essa relação pode trazer resultados surpreendentes, estimulando a autoestima e até minimizando os traumas do tratamento”, ressalta a veterinária.

Com a cão terapia, pôde-se notar melhoras no quadro do paciente oncológico como a redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da depressão, da dor e uma consequente diminuição de uso de medicação psicotrópica e analgésica, além do estímulo à prática de atividades físicas.

Um pós mais tranquilo...

Tórax mutilado,braços inchados, muito sofrimento: assim era a realidade das mulheres submetidas a remoção do câncer de mama até uma geração atrás. Com a detecção precoce, as cirurgias tornaram-se menores, atendo-se muitas vezes apenas um quadrante. Na sala, ao lado do mastologista, um cirurgião plástico pode colocar uma prótese já durante a operação. Mas o oncologista relata um aumento no número de mulheres que simplesmente descartam a reconstrução. " A maioria são jovens que enfrentam a doença de forma positiva e corajosa. Na hora viram leoas". No tratamento, as notícias também são boas, à medida que a ciência conhece melhor a doença, os cuidados vão se tornando mais individualizados. Sabe-se hoje que existem quatro grandes tipos de câncer, com caracteristicas bem diferentes e remédios idem.
Isso faz com que possamos lutar pelo tratamento antes da cirurgia e que cada vez menos mulheres jovens tenham que passar pela perda completa de seu seio.
Indagado sobre a cura o oncologista rebateu: " quem de nós tem garantia?" lembrando porém que a cada dia em sua experiência clinica conhece mais mulheres que têm vida longa após a descoberta do câncer e não raro morrem de outras causas.

Afinal, o que causa o Câncer de Mama?

Diferente do que todos imaginam uma pesquisa recente a respeito das percepções sobre o câncer de mama observou que o stress foi considerado um fator de risco pela maioria das mulheres entre as portadoras entrevistadas, 87% pensavam assim. Stress, perdas e depressão não causam câncer de mama, e nenhuma mulher é culpada de ter câncer de mama.

Os fatores de risco reais são:

- Hereditariedade : A História familiar faz desconfiar da mutação genética isso em 6% dos casos;

- Primeira Menstruação Precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após 52 anos): Existe uma grande relação entre a quantidade de menstruações e o hormônio circulante no organismo e a incidência da doença;

- Reposição Hormonal: Dois grandes estudos de 2002 um inglês e um americano, revelaram aumento significativo na ocorrência de câncer de mama entre mulheres que faziam reposição hormonal. Há alguns casos graves em que a reposição é indicada, mas na maioria das vezes a mulher não precisa só faz para continuar com a pele boa e ter menos rugas;

- Obesidade: Mulheres com sobrepeso têm maior quantidade de hormônio circulando no organismo, o que traz um risco extra.

Tipos de tratamento para o Câncer

Radioterapia - utiliza raios de alta energia que têm a capacidade de destruir as células cancerosas e impedir que elas se multipliquem. Da mesma forma que a cirurgia, a radioterapia é um tratamento local. A radiação pode ser externa ou interna.

Quimioterapia - é a utilização de drogas que agem na destruição das células malignas. Pode ser aplicada através de injeções intramusculares ou endovenosas ou por via oral.

Hormonioterapia - tem como finalidade impedir que as células malignas continuem a receber a hormona que estimula o seu crescimento. Esse tratamento pode incluir o uso de drogas, que modificam a forma de atuar das hormonas, ou cirurgia, que remove os ovários - órgãos responsáveis pela produção dessas hormonas. Da mesma maneira que a quimioterapia, a terapia hormonal atua nas células do corpo todo.

Reabilitação - vem auxiliar os métodos de tratamento para que a paciente tenha melhor qualidade de vida. É feita através da cirurgia plástica de reconstrução e dos serviços médicos de apoio (fisioterapia, psicologia etc.)

Tipos de Cirurgias usadas no Câncer de Mama

Os diferentes tipos de cirurgia usados no tratamento de câncer de mama são:

Tumorectomia - é a cirurgia que remove apenas o tumor. Em seguida, aplica-se a terapia por radiação. Às vezes, os gânglios linfáticos das axilas são retirados como medida preventiva. É aplicada em tumores mínimos.

Quadrantectomia - (tratamento que conserva a mama) é a cirurgia que retira o tumor, uma parte do tecido normal que o envolve e o tecido que recobre o peito abaixo do tumor. A radioterapia é aplicada após a cirurgia. É indicada no estádio I e II. Deve-se associar a correção plástica das mamas, para evitar assimetrias e cicatrizes desnecessárias.

Mastectomia simples ou total
É a cirurgia que remove apenas a mama. Às vezes, no entanto, os gânglios linfáticos mais próximos também são removidos. É aplicada em casos de tumor difuso. Pode-se manter a pele da mama, que auxiliará muito a reconstrução plástica.

Mastectomia radical modificada
É a cirurgia que retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais.

Mastectomia radical

É a cirurgia que retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele. Este tipo de cirurgia é raramente realizado; é aplicado em tumores maiores, no estádio III.

Dados do Câncer em 2010

Brasil terá quase meio milhão de novos casos de câncer em 2010, mostra pesquisa


colaboração para a Folha Online, no Rio

O Brasil terá 489.270 novos casos de câncer em 2010, segundo pesquisa de estimativa de incidência da doença divulgada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) nesta terça-feira. O último estudo, que é válido durante dois anos, estimava que entre 2008 e 2009 seriam 467 mil novos casos. O número atual, no entanto, não foi divulgado por falta de registros.

De acordo com o levantamento, os cânceres mais comuns no país serão o de pele não melanoma (tumores de fácil tratamento), próstata e mama feminina. Os casos de câncer de pele não melanoma somarão aproximadamente 114 mil casos novos em 2010, o que corresponde a 23% do total de casos de câncer estimados.

As localizações de casos de câncer apresentadas na estimativa foram selecionadas pela magnitude da mortalidade ou da incidência, assim como aspectos ligados ao custo e a efetividade de programas de prevenção. A coordenação do estudo informou que a estimativa é válida por dois anos, 2010 e 2011, além de levar em conta o número de brasileiros (cerca de 190 milhões).

O estudo aponta também que ocorrerão mais casos de câncer entre mulheres do que em homens --52% dos casos novos (253 mil) serão registrados em mulheres e 48% (236 mil) em homens.

"O risco do câncer nos homens é maior do que nas mulheres devido a expectativa de vida ser menor e por existir mais pessoas do sexo feminino no país", disse o coordenador de prevenção e vigilância do Inca, Cláudio Noronha.

Sem considerar os casos de câncer de pele não melanoma, nos homens (quase 190 mil), o câncer de próstata será o tumor mais comum de Norte a Sul do Brasil. O segundo tipo mais frequente será o de pulmão (17.800), seguido de estômago (13.820), cólon e reto ou intestino(13.310), cavidade oral (10.330), esôfago (7.890), leucemias (5.240) e pele melanoma (2.960).

"O câncer de próstata é tipicamente um tumor da terceira idade. Então, devido ao envelhecimento populacional, são esperados 52 mil novos casos no ano que vem", afirmou Noronha.

Entre as mulheres (192.590), os cânceres mais incidentes em todo o Brasil serão: mama (49 mil), colo de útero (18.430), cólon e reto (14.800), pulmão (9.830), estômago (7.680), leucemias (4.340), cavidade oral (3.790), pele melanoma ( 2.970) e esôfago (2.740).

"Nós recomendamos as mulheres que a partir dos 50 anos realizem exames na mama pelo menos a cada dois anos. As mulheres que já tem histórico de câncer de mama na família já deve realizar exames aos 35 anos. Independente da idade, qualquer alteração nas mamas devem ser informadas ao médico", disse o diretor geral do Inca, Luiz Antonio Santini.