sábado, 18 de maio de 2013

Banco de perucas

Pessoal segue meu projeto!
Compartilhem, divulguem, curtam e vamos fazer a cabeça de muitas mulheres!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mulheres em tratamento de câncer buscam diferentes formas de recuperar a autoestima

Quando uma mulher é diagnosticada com câncer sua vida é abalada. Num primeiro momento ela perde o rumo. Surgem as dúvidas, as inseguranças. Quando começa o tratamento vem um momento difícil que é a quimioterapia, os efeitos colaterais trazem sofrimento físico e emocional, a diminuição da libido causa impacto psicológico resultando na baixa autoestima, porém, o que ainda é encarado com muita dificuldade entre as pacientes em tratamento de câncer é a queda de cabelo.


E aí? O que fazer para recuperar a vaidade e o bem estar? Muitas mulheres optam por acessórios como lenços, chapéus e/ou as tão populares perucas. Como fez a apresentadora Hebe, a candidatada à presidência da República Dilma Roussef, a escritora Glória Perez, elas aderiram ao acessório que as insere na sociedade com mais leveza e menos diferença entre as outras mulheres.

É o caso da administradora de empresas, Camila de Almeida, 31 anos, que está em tratamento de câncer de mama “trabalho com moda e sempre fui muito ligada a vaidade e bem estar. Quando descobri o câncer fiquei sem chão e quando o cabelo começou a cair resolvi usar peruca”, as perucas que utiliza vêm de fora “procurei por algo muito próximo do meu cabelo e das minhas características”.

Um dos resultados da parceria entre o Instituto Oncoguia e o Centro Paulista de Oncologia (CPO), é o projeto que leva o nome provisório de “Banco de Perucas”. Camila coordena o trabalho que tem o objetivo de resgatar a autoestima das mulheres em tratamento, “o Banco de Perucas atua em clínicas de tratamento oncológico de alto custo, onde pedimos às pacientes que doem suas perucas quando não precisarem mais delas. Tratamos o acessório deixando-o em perfeito estado para que outra paciente com menos condições de comprar possa utilizar. E quando não precisar mais, a peruca volta para o Banco”, afirma Camila que está na fase final do tratamento e ainda utiliza suas perucas.

Mas têm também as mulheres que optam por não utilizá-las e assumir os cabelos curtos. Foi o que fez a apresentadora Ana Maria Braga. E também a presidente da ONG Bendizer, Maria do Rosário, 52 anos, que está em tratamento de câncer de colo retal, “nunca tive vontade de usar uma peruca. Nunca tive nenhum problema com a vaidade nesse período. Usar lenços ou chapéus, para mim além de ser divertido, era uma maneira de dizer: - Eu estou lutando e muito!”

Independente da escolha, perucas, lenços e chapéus, as mulheres são vaidosas e desenvolvem sua beleza de diversas formas. Essa característica precisa ser preservada e valorizada, uma vez que ela reflete diretamente na autoestima feminina proporcionando bem estar e qualidade de vida, que são essenciais para as pacientes em tratamento de câncer.

Priscilla Arantes

Jornalismo Oncoguia

sábado, 31 de julho de 2010

Desfile de moda ajuda a resgatar autoestima

Corre-corre nos bastidores, acessórios de maquiagem espalhados por todo o canto e muitos figurinos. A agitação típica dos grandes eventos de moda foi vivenciada na manhã desta terça-feira, 27, por pacientes e funcionárias do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). O desfile de moda coleção-inverno, promovido pelo segundo ano consecutivo, foi estrelado por mulheres que enfrentam câncer.


Na passarela, um show de irreverência e feminilidade. A apresentação começou com as grandes estrelas do evento, as pacientes com câncer, e terminou com as funcionárias do da unidade oncológica no centro das atenções. Foram modelos por um dia servidoras das Alas F e G, ambulatório, departamento financeiro, gerência de enfermagem e assessoria de comunicação.

Alegria é o segredo

A dona-de-casa Luciene Santos luta contra o câncer de mama e foi uma das participantes do desfile. Radiante com a oportunidade de mostrar suas habilidades na passarela, ela diz que iniciativas como esta servem para mostrar que a doença não significa um ponto final. Na verdade, é uma vírgula na história de minha vida. Enquanto muita gente acha que é o fim da linha, nós achamos que é apenas um recomeço. A alegria é o segredo, destacou. Luciene e outras dezenas de mulheres que travam uma guerra a favor da vida fazem parte do grupo MamaFest, idealizado no Centro de Oncologia e que tem o objetivo de reacender a chama do amor próprio nas pacientes que acabam de descobrir que estão com câncer.

A oportunidade de subir à passarela mostra que, mesmo diante do diagnóstico, há muito pelo que se festejar. É o que acredita a coordenadora-administrativa do Centro de Oncologia do Huse, Rute Andrade. A rotina imposta pelo tratamento acaba ferindo a imagem que as mulheres têm de si mesmas devido a uma série de fatores. Mas elas estão vivas e precisam ter garra para buscar a cura. Eventos como este levam ao resgate da autoestima. Muito além das tendências para a estação mais fria do ano, o desfile no Centro de Oncologia do Huse mostra que a feminilidade e a vontade de viver são sentimentos que nunca saem de moda, conta Rute Andrade.

Fonte: Ascom/SES

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cientistas criam técnica para detectar câncer pela saliva

Uma universidade japonesa e outra americana desenvolveram uma técnica que consegue detectar com rapidez certos tipos de câncer realizando um teste de saliva. A tecnologia permite detectar altas probabilidades de câncer de pâncreas, de mama ou de boca.


Os pesquisadores, que trabalham nas universidades de Keio (Japão) e Califórnia (EUA), analisaram amostras de saliva de 215 pessoas diferentes, entre as quais pacientes com câncer, e identificaram 54 substâncias que indicam a doença. Depois de realizar outros exames, foi possível detectar 99% dos casos de câncer de pâncreas existentes, 95% dos de mama e 80% dos de boca.

A realização do teste levaria, no máximo, meio dia, segundo os pesquisadores. O professor Tomoyoshi Soga, da Universidade de Keio, diz que o método deve facilitar o diagnóstico precoce da doença.

– As taxas de sobrevivência do câncer de pâncreas e de boca são particularmente baixas porque os sintomas não são muito claros na fase inicial. Por isso, demora mais para descobrir a doença.

O chefe da equipe de pesquisas de Keio, Masaru Tomita, diz que "a saliva é mais fácil de examinar que o sangue ou as matérias fecais".

– Gostaríamos de usar essa tecnologia para tentar detectar outras enfermidades também

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Medicina está otimista quanto à luta contra o câncer

O otimismo prevaleceu na 46ª conferência sobre o câncer da American Society of Clinical Oncology (ASCO), realizada em Chigado, onde foram anunciados progressos, apesar da doença avançar a passos largos e ter se convertido na segunda causa de morte no mundo.


"Nossa compreensão crescente da complexidade do câncer se traduz pelo desenvolvimento de terapias mais eficazes, mais dirigidas contra uma variedade de tumores", explicou Douglas Blayney, professor de medicina interna na Universidade de Michigan (norte dos Estados Unidos) e presidente da ASCO.

Os resultados mais alentadores revelados durante a conferência do fim de semana confirmam o crescente papel das terapias dirigidas a funções "vitais" de tumores ou que dopam o sistema imunológico para destruir as células cancerígenas, em comparação com a quimioterapia padrão.

Estes avanços mostraram aumento da sobrevivência sobretudo em doentes que sofrem de tipos de câncer avançados ou com mestástase, como o melanoma, contra os quais existem poucos ou nenhum tratamento.

Um anticorpo experimental monoclonal (Ipilimumab), que ativa as células T (timócitos) do sistema imunitário para destruir o câncer, deu pela primeira vez "resultados muito encorajadores" contra o melanoma avançado, um câncer de pele cuja incidência disparou há 30 anos.

Uma terapia experimental (crizonitinib), que neutraliza a enzima cinase de linfoma anaplásico (ALK), essencial para o crescimento das células cancerígenas, também revelou-se muito promissora contra a forma mais frequente de câncer de pulmão avançado em pacientes com um perfil genético particular. O de pulmão é o câncer mais frequente e mortal do mundo.

Outro ensaio clínico demonstrou que o tratamento específico Avastin, que bloqueia o crescimento dos vasos sanguíneos que levam os nutrientes e oxigênio necessários para o tumor, combinado com uma quimioterapia, permitiu prolongar o período que transcorre sem que um câncer de ovário progrida.

Um estudo demonstrou também que a radioterapia combinada com um tratamento hormonal reduz em 43% o risco de mortalidade dos homens afetados por um câncer localizado e avançado da próstata.

"O tema desta conferência é o avanço da qualidade dos tratamentos através da inovação", comentou Lynn Schuchter, professora de medicina na Universidade da Pensilvânia (leste).

"Realmente queremos melhorar a qualidade de vida dos doentes com terapias que produzem menos efeitos colaterais, cirurgias e radioterapias mais específicas", prossegue Schuchter.

Mas, apesar de todos esses progressos e da melhora dos tratamentos, a doença segue muito frequente nos Estados Unidos, lamenta a Associação americana do Câncer (ACS), segundo a qual foram registrados cerca de 1,5 milhão de novos casos em 2009, que provocaram mais de 560 mil mortes.

Um recente informe da Organização Mundial de Saúde estima que o número mundial de mortos por câncer pode duplicar até 2030 e alcançar os 13 milhões.

Com o envelhecimento da população nos países industrializados, cerca de um homem em cada dois e uma mulher em cada três serão diagnosticados com um câncer durante a vida, afirma a ACS.

Vários tipos de câncer (de fígado, pâncreas, ovários, pulmão e cérebro) são altamente mortais e se mantêm insensíveis às terapias existentes.

Mas a incidência do câncer está fortemente ligada ao modo de vida, o que faz que a prevenção possa supor uma grande diferença.

Desta forma, cerca de 40% da diminuição da mortalidade masculina de 1990 a 2006 foi resultado de uma baixa dos falecimentos do câncer de pulmão, do qual o tabagismo é a principal causa.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vacina contra câncer de mama deve ir a teste dentro de um ano

Uma vacina contra o câncer de mama deverá ir a teste dentro de 1 ano, segundo reportagem publicada neste domingo pelo diário britânico "Daily Telegraph".


Uma droga que vem sendo testada tem dado mostras de impedir a aparição de tumores e também de atacar aqueles já presentes.

Pesquisadores dizem que, se bem-sucedida, ela poderia ser oferecida a mulheres antes de alcançarem meados de 40 anos, época em que o risco de câncer de mama começa a subir.

De acordo com estudos, a droga poderia acabar com mais de 70% dos cânceres de mama, salvando mais de 8 mil vidas por ano somente no Reino Unido.

Segundo a reportagem do "Daily Telegraph", o criador da vacina, Vincent Tuohy, da Clínica Cleveland, de Ohio, nos Estados Unidos, fez o prognóstico de que a vacina pode erradicar a doença por completo.

"Nós acreditamos que uma vacina preventiva de câncer de mama vai fazer com o câncer de mama o que a vacina contra a pólio fez com a pólio", disse ele. "Nossa visão é a de que o câncer de mama é uma doença que se pode prevenir por completo".

A vacina é baseada em uma proteína chamada alfalactalbumina, que age na maior parte dos tumores de câncer de mama.

Segundo a revista Nature Medicine, testes com ratos criados em laboratório para desenvolver câncer de mama aos 10 meses de idade, mostraram que a droga deixou-os livres de tumores.

A vacina estimula o sistema imunológico, capacitando-o para destruir a alfalactalbumina quando ela aparece, e assim evitar que tumores se formem.

A droga também aumentou o poder do sistema imunológico para encolher até a metade tumores pré-existentes, sugerindo que ela poderia ser usada também como tratamento, tanto quanto como vacina.

A necessidade de mais estudos em um número maior de mulheres significa que deve demorar pelo menos 10 anos antes que a vacina chegue ao mercado.

Folha de São Paulo

Acesso a drogas anticâncer é alvo de fórum

O difícil acesso a tratamentos de alto custo foi um dos grandes temas debatidos ontem, em São Paulo, no Fórum de Discussão de Políticas Públicas em Oncologia.


O encontro, realizado pelo Instituto Oncoguia, reuniu especialistas de órgãos públicos e privados e representantes de organizações de pacientes com a doença.

Para a maioria dos debatedores, um dos principais problemas enfrentados por quem tem câncer é a defasagem na lista do SUS (Sistema Único de Saúde) de medicamentos de alto custo.

Hoje, os remédios oncológicos são os mais requisitados por via judicial no Brasil.

Doentes têm obtido o direito de se tratar com drogas mais novas por meio de processos judiciais. Isso encarece (para o governo) e atrasa o tratamento (para o paciente).

"Quando o remédio é oferecido na lista do governo, é possível controlar melhor o tratamento", explica o oncologista Paulo Hoff, diretor-clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.

Sandro Martins, consultor em oncologia do Ministério da Saúde, disse que a atualização da lista de medicamentos do SUS esbarra nos altos preços das drogas.

Durante sua apresentação, Martins simulou a inclusão de nove medicamentos para tratar diferentes tipos de câncer. Esse acréscimo significaria, segundo ele, um custo adicional para o sistema de R$ 1 bilhão por ano.

Como comparação, os gastos do SUS em 2009 com rádio e quimioterapia foram de R$ 1,4 bilhão, segundo o ministério. Esse valor ainda está longe do necessário para atender a demanda dos pacientes, que também não conseguem ter acesso a tratamentos em tempo razoável.

"A questão dos remédios é só um entre todos o problemas para tratar o câncer no Brasil. A ideia do fórum é mostrar também outros gargalos: não dá para esperar 180 dias por uma cirurgia", exemplifica Luciana Holtz, presidente do Oncoguia.

Mais de 80 mil pacientes estão em filas para a radioterapia. Muitos aguardam até seis meses por vaga em local credenciado pelo SUS.

Folha de São Paulo

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Medicamento fitoterápico será testado em mulheres com câncer de mama

Institutos paulistas estão convocando mulheres com câncer de mama em estágio avançado para testar um novo tratamento à base de fitoterápicos. O tratamento é totalmente gratuito, com duração aproximada de seis meses.


De acordo com a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), os fitoterápicos são medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais, que são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades.

O estudo é voltado para mulheres acima de 18 anos, com no máximo dois tratamentos quimioterápicos anteriores para câncer de mama em estágio avançado, ou seja, pacientes com diagnóstico de câncer metastático (que a doença tenha se espalhado para outra parte do corpo).

Os testes vão substituir as terapias convencionais, como a quimioterapia, por um medicamento fitoterápico, que neste período de desenvolvimento recebe o nome de AM 10. Trata-se de uma substância sintetizada no Brasil a partir da planta medicinal aveloz.

Cada paciente tomará um comprimido três vezes ao dia, o que permitirá verificar a atividade terapêutica da droga, avaliar a possibilidade de controle da doença, o perfil de toxicidade e a ocorrência de efeitos colaterais.

Esta é a segunda fase da pesquisa. A primeira fase (pré-clínica) foi concluída com resultados positivos, com a realização de análises em células e animais, explica Luiz Pianowski, coordenador da pesquisa.

– Descobrimos que o AM 10 tem uma ação citotóxica, ou seja, que mata as células, e outra apoptótica – que incentiva o suicídio delas. Mas observamos também uma ação seletiva da substância, focada em células modificadas (cancerígenas), ou seja, ela mata mais células tumorais do que células vivas.

Os testes clínicos serão realizados pelos seguintes institutos: Faculdade de Medicina do ABC, Hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, Hospital Sírio Libanês e Centro Paulista de Oncologia. Os estudos são coordenados pela Pianowski & Pianowski, empresa de Pesquisa e Desenvolvimento Farmacêutico, pela PHC - Pharma Consulting, consultoria especializada em indústria farmacêutica e pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

Para mais informações, os interessados devem contatar o PHC - Pharma Consulting pelo telefone (11) 3673-3763

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem acredita, sempre alcança!!!!!!!

Queridas,

Sei que andei um pouco ausente mas foi por uma ÓTIMA causa, o dia da minha tão sonhada cirurgia chegou.
E com muita fé, acho que uma das minhas principais palavras nesta caminhada deu tudo certo e estou muito feliz e gostaria de dividir isso com vocês.
Pensando nisso encontrei um artigo que o titulo dele é Quem acredita, sempre alcança parte da música do Renato Russo mas que expressa muita coisa.

...Devemos analisar o melhor caminho a ser trilhado para que cheguemos ao nosso ideal.
Não devemos nos importar com as quedas, que certamente, sofreremos.
Nem com as palavras de pessimismo que encontrarmos ao nosso redor.
Devemos confiar.
Confiar de que poderemos atingir o nosso objetivo.
Devemos pedir que o Pai ilumine os nossos caminhos e nos dê a força necessária para tal empreendimento.
Devemos ouvir a nossa intuição e, assim, impedir que a crítica alheia paralise nossos passos.
Devemos também, nos sintonizar com a providência divina, pois somos ligados pela sintonia.
Por isso, devemos sempre, vigiar os nossos pensamentos, porque quem se afina com baixos padrões vibratórios, só encontrará escuridão a sua frente.
E aquele que busca a harmonia, estará sintonizado com a luz.

Devemos estar atentos a palavra do Mestre: “Vigiai e Orai”.
Sim, vigiando, impediremos que fatores externos e internos nos contaminem.
E praticando a prece verdadeira, renovaremos as nossas esperanças e seguiremos o caminho mais confiantes.

Podemos realizar muitas coisas, tanto para o bem como para o mal.
Assim, devemos ter o discernimento na hora da escolha.
E escolhendo os ensinamentos de Jesus, devemos arregaçar as mangas e seguir em frente.
Confiantes de que realizaremos a nossa missão, não importa quanto tempo leve, chegaremos ao nosso destino.
E se o caminho se mostrar sombrio e difícil, não nos desesperemos, porque não estamos sozinhos.
Com perseverança e paciência, deixaremos as trevas para trás.
E nos momentos de aflição, procuremos nos lembrar da serenidade do Cristo que mesmo crucificado, não abandonou o seu ideal de amor.
Então, não abandonemos o nosso ideal.

Não deixemos que o sofrimento destrua a nossa alegria.
Que a descrença, petrifique os nossos sentimentos.
Que as dificuldades impostas pela vida, não nos façam abandonar a fé e a esperança.
Que o desalento não se torne maior que a coragem.
Que a dúvida não nos faça cruzar os braços
Que a tempestade não tire a nossa vontade de viver um novo amanhecer.
Que a cegueira causada pelos ideais não realizados, não se prolongue, impedindo a compreensão e o encontro de novos e melhores horizontes.
E que a desilusão, não possa nos impedir de tentar novos vôos.

Ainda há muito para praticar.
Ainda há muitos sonhos a concretizar
Assim como novos objetivos a descobrir.
Ainda há muita coisa a ser compreendida em nossa vida
Ainda há muitas noites para serem vividas.
Assim como milhares de instantes, para praticarmos a reflexão.
Nossa evolução espiritual é eterna.
E enquanto caminhamos rumo ao Pai, muito podemos realizar.
Basta acreditar.
Pois quem acredita, sempre alcança.

Divido essas palavras com vocês pois ainda há muito em que devemos acreditar...
Obrigada,

terça-feira, 20 de abril de 2010

Acupuntura melhora qualidade de vida de pacientes com câncer

UMA ÓTIMA NOTICIA....

O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) passou a promover sessões de acupuntura no tratamento de seus pacientes há um pouco mais de um mês, com o objetivo de diminuir os sintomas mais comuns por quem passa por sessões de quimioterapia e radioterapia: dor, náuseas, vômitos e insônia. Os resultados tem sido animadores. Para ter acesso às sessões, os pacientes devem ser encaminhados por médicos do próprio instituto.


Segundo a fisiatra e acupunturista do Icesp, Rebeca Boltes Cecatto, as fininhas agulhas metálicas são introduzidas levemente nas parte superior da pele das mãos, pés e em outros pontos dependendo do tipo da doença a cada sessão. São atendidos em média 40 pacientes por semana em sessões de 40 minutos, duas vezes por semana.

Questionada sobre contraindicações, a acupunturista afirma que vale ter cuidados especiais com pacientes portadores de linfedema (aumento do volume do sistema linfático), porque nestes casos "a agulha pode aumentar a chance de sangramento e infecções". Mas, em geral, disse não haver contraindicações.

Melhoras físicas...

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) também adotou a acupuntura para ajudar no tratamento de seus pacientes recentemente. Há oito meses, a Clínica da Dor, pertencente ao instituto, usa a técnica para amenizar sintomas e melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Entre os casos que mais chamaram atenção do médico anestesiologista e acupunturista da clínica, Marco Antônio da Costa, foi a melhora de pacientes com herpes zoster, lesões na pele típicas em pessoas com baixa imunidade. Depois de algumas sessões, as dores desapareceram.

Um outro benefício atingido pela acupuntura foi no tratamento do câncer de boca. Um dos sintomas mais comuns entre estes pacientes é a contratura total da boca, impedindo o paciente de se alimentar. Após sessões de acupuntura, eles conseguiram movimentar os músculos da região e voltar a comer.

- Com a acupuntura a gente conseguiu essa melhora, auxiliada com fisioterapia. Assim, evitamos uma cirurgia de colocação da sonda para alimentação.

... e emocionais

Ainda segundo Costa, a técnica ajuda a melhorar o estado emocional dos pacientes se realizada uma sessão de 40 minutos por semana para casos mais leves e duas ou mais em casos mais graves.

- Dá para obter uma resposta positiva em cinco a dez sessões, mas isso depende como cada um responde a acupuntura. Há uma individualidade no tratamento, mas sempre há uma resposta positiva, mesmo que seja 30%, o que é considerado um fracasso. O esperado é de 80% para cima, tanto na melhora da dor, quanto no aspecto emocional.

O presidente da Amba (Associação Médica Brasileira de Acupuntura), Ruy Tanigawa, no entanto, pondera sobre a eficácia da acupuntura em casos de câncer.

- Nos quadros de tratamento coadjuvante de câncer, alguns casos podem ter resposta quase imediata, principalmente quando é para amenizar a dor, mas em outros pode não ser tão expressivo. Sempre vai depender de cada caso.